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Próteses ósteo-conservativas

Como a artrose somente afeta as superfícies articulares, tanto no acetábulo como no fêmur, foi lógica a idéia de substituir-se somente as superfícies doentes. Essas próteses, chamadas de “recobrimento” foram desenhadas no início da década de 70. Possuíam cabeça femoral metálica de grande diâmetro que se articulava com um componente acetabular cimentado, fino na sua espessura. Essa combinação gerava um torque enorme em termos de provocar rotação do componente, soltando-o precocemente. Estudos de curto e médio prazos naquela época chegaram a reportar 33% de soltura precoce, o que inviabilizou a idéia.

Com a melhora da tecnologia, a introdução de novos materiais e os implementos no polimento das superfícies de fricção, as próteses osteo-conservativas ganharam vida nova há alguns anos. Os resultados dessas intervenções são animadores na vista de quem implanta tais próteses.

Porém, para que se possa colocar uma cabeça femoral de recobrimento, ela tem que ser de grande diâmetro (Figura), o que faz com que o componente acetabular tenha obrigatoriamente que ser fino. O único material resistente e que pode ser feito com pouca espessura, sem risco de quebrar é o metal. Sendo assim, as superfícies de fricção entre os componentes desta prótese têm que ser obrigatoriamente metálicas. Uma das contra-indicações da prótese de recobrimento é a sua implantação em mulheres na faixa etária reprodutiva. Há registro de aumento de íons metálicos na corrente sanguínea e na urina de muitas vezes o valor normal, além de possíveis alterações no DNA celular. Sendo assim, apesar de até hoje não haver evidência dessas alterações na prática clínica, recomenda-se cuidado nessas situações.

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