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O DIAGNÓSTICO

O DIAGNÓSTICO

O médico tem à sua disposição 3 fontes de dados para tentar fazer o diagnóstico. A história clínica, o exame físico e por último, exames de imagem.

Na história clínica, vai perguntar sobre quanto tempo a dor iniciou e como iniciou, se foi após algum trauma ou espontaneamente, além do local onde dói ou para onde a dor se irradia. Importante saber também se o paciente manca ou quanto ruim é o caminhar, fora as dificuldades como amarrar sapatos, atividades simples do dia a dia e subir ou descer escadas.

Também é importante saber quantos remédios para dor ingere e se há fatores de melhora ou piora, se houve traumatismos no passado, doenças na infância ou como está sendo tratada a doença que levou à artrose do quadril. A história familiar é fundamental, pois a artrose tem componente genético associado.

No exame físico, vai examinar a marcha, se há deformidades em torno do quadril, atrofias, além de testar o arco de mobilidade, (a soma de todos os movimentos que o quadril pode fazer) a força e realizar testes especiais para determinadas afecções. Pode também haver o que se chama de dor referida ou seja, na verdade o quadril é a articulação afetada, mas a dor ocorre em outro local, por exemplo o joelho. É muito frequente o primeiro sintoma ser a dor no joelho para um problema no quadril assim como pode acontecer do paciente ser tratado do joelho antes que se descubra que o problema está no quadril. Também é frequente problemas na coluna lombar causando dor referida no quadril.

Após isso, vai analisar ou pedir exames de imagem para comprovar a suspeita clínica. Sempre o pedido inicial de exames deve conter uma simples radiografia da bacia, pois esta geralmente é capaz de evidenciar grande quantidade de afecções. Não raro, observamos pacientes que chegam ao consultório com várias ressonâncias magnéticas e sem nenhuma radiografia, que poderia ter feito o diagnóstico sem a necessidade de exames dispendiosos.

Quando a radiografia tem aspecto normal, pode-se então pedir outros exames de imagem, capazes de evidenciar afecções que a radiografia simples não demonstra, como necrose avascular em estágios iniciais, fratura de stress ou outras. Fora isso, exames laboratoriais também podem ser necessários para afastar a possibilidade de doença sistêmica, como a artrite reumatoide ou outras doenças que são capazes de alterar os exames de sangue.

Importante saber é quando e porquê as radiografias simples não são normais. Geralmente são requisitadas duas incidências radiográficas para observar a região na posição de frente e de perfil. Numa radiografia normal, a cabeça femoral tem formato esférico e o osso adjacente na bacia, que se chama acetábulo, acompanha esta esfericidade. Também pode-se ver um espaço entre as superfícies ósseas na radiografia. Esse espaço chama-se espaço articular, que na verdade somente parece vazio, pois é preenchido por cartilagem que é invisível na radiografia.

A artrose, como sabemos é doença que afeta a cartilagem provocando desgaste da mesma. Consequentemente na radiografia é comum observarmos perda do espaço articular (Figura 5 e 5a), que pode ser discreta quando comparada ao lado normal ou já de início bastante pronunciada. Quando a pressão vai aumentando entre as duas superfícies articulares, o osso vai tendendo a articular no outro osso, provocando deformidades e esclerose óssea, que é vista na radiografia como um osso mais esbranquecido. Fora isso, a alteração na pressão entre os ossos faz com que haja reação da natureza tentando equilibrar essas pressões, com a formação de osteófitos, os comumente conhecidos “bicos de papagaio”.

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